Melhore o seu QI com um simples truque: o xadrez!

Dizer que um jogo que requer planejamento, paciência e conhecimento de padrões possa ajudar a manter nossas mentes afiadas faz total sentido.

Há dados que sugerem que existe alguma conexão entre o xadrez e a habilidade intelectual, mesmo que o xadrez não transforme todos em Albert Einstein. Sites como Brainscape e Healthline explicaram algumas das descobertas, mas há mais sobre isso a ser dito.

• Planejamento
• Criatividade
• Memória
• Reconhecimento de padrões
• Aprendizado ativo e prática deliberada
• Conclusão

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Planejamento

Depois da tática, o planejamento é a parte mais importante para o sucesso no xadrez (e mesmo as táticas exigem planejamento, mas não no sentido tradicional do xadrez de planos estratégicos). Em um experimento conduzido em 2006, jogadores de xadrez executaram o teste da "Torre de Londres" muito melhor do que aqueles que não sabiam jogar xadrez.

Quem não gostaria de encontrar o plano perfeito para qualquer situação? É um sonho, tanto na vida quanto no xadrez, mas você sempre pode melhorar nisso.

Criatividade

Se planejar algo e segui-lo estritamente parece um tanto enfadonho para você, não se preocupe. Está provado que o xadrez também tem um efeito positivo no pensamento criativo. Em 2017, um estudo realizado por cientistas indianos chegou à conclusão de que "o treinamento sistemático de xadrez desenvolve nas crianças a capacidade de pensar fora da caixa e de forma criativa".

A estratégia do xadrez leva em consideração muitos fatores e regras. Um jogador de xadrez forte sabe quais são importantes em uma determinada posição e quais podem ser negligenciados. O pensamento criativo que ajudará a desenvolver o xadrez permanecerá com você por toda a vida.

Memória

Reconhecer algo que você já viu antes é a chave para ser bom no xadrez. Em um nível extremamente básico, lembramos como as peças se movem, mas as interações resultantes se complicam com extrema rapidez. Lembrar-se dos melhores lances de abertura e padrões comuns evita que você tenha que reinventar a roda em todas as posições.

E não são apenas nessas categorias de memória que o xadrez pode ajudar. Um estudo iraniano de 2015, descobriu que "a função da memória auditiva em jogadores de xadrez experientes era significativamente melhor em comparação com quem não joga xadrez".

Além disso, jogos como o xadrez podem ajudar a proteger contra a demência. Este estudo disse que "descobertas gerais enfatizam que o xadrez pode levar à prevenção em pessoas não diagnosticadas", embora, uma vez que o processo tenha começado, pareça ser tarde demais. Mais uma razão para começar a jogar agora.

Reconhecimento de padrões

É verdade que algumas pessoas têm um talento inato para reconhecer padrões, sejam eles um prodígio musical, como Mozart, ou um prodígio do xadrez, como Capablanca. Mas todos podem começar a reconhecê-los se forem vistos com frequência, e não apenas no xadrez.

No xadrez, os padrões são a base das táticas. Como o GM Hikaru Nakamura diz a qualquer um que chegue ao Chess.com pela primeira vez, "os problemas são a melhor forma de melhorar o reconhecimento de padrões".

Aprendizado ativo e prática deliberada

Apenas repetir algo indefinidamente não é suficiente; você tem que saber o que está fazendo. Isso se aplica ao xadrez. Seja analisando suas derrotas ou vendo aulas interativas, é necessário um processo ativo para melhorar no jogo. Isso obviamente se aplica de forma mais ampla, como em um esporte físico ou ao tocar um instrumento musical.

E, de fato, um estudo de 2008 feito por acadêmicos holandeses descobriu que "nas carreiras dos jogadores de xadrez, a prática deliberada tem um efeito significativo no desempenho". Então pratique!

Conclusão

Os jogadores de xadrez (você deve suspeitar) concordam que o xadrez tem benefícios. Em entrevista ao Wall Street Journal, o GM Boris Gelfand afirmou que o xadrez pode ajudar as crianças a "adquirirem a habilidade de planejamento estratégico e o hábito de pensar, responsabilizando-se por suas ações e respeitando o adversário".

E, por sua vez, o NM Bruce Pandolfini acredita que "jogar xadrez promove uma longa lista de bons hábitos mentais, como fazer analogias e procurar por padrões". Segundo ele, os jogadores tornam-se "mais filosóficos sobre os problemas e dificuldades da vida. Eles também aprendem que, independentemente de seus próprios sentimentos ou desejos, há uma realidade objetiva no jogo - e eles aprendem a importância de ver essa realidade do ponto de vista do oponente, não apenas o seu".

O xadrez e a força mental têm sido um assunto de interesse de pesquisa por pelo menos quase um século até o momento, e por boas razões.